Com a posse do novo presidente Luis Inácio Lula da Silva, em janeiro, o Brasil ganhou uma nova configuração ministerial. O chefe do executivo federal nomeou 37 novos ministros, em 31 ministérios e seis órgãos com status de ministérios. A renovação dos quadros traz uma demonstração do que se pode esperar sobre os rumos do País nos próximos quatro anos. Passam pela Esplanada, por exemplo, a apreciação de demandas setoriais e a formulação de políticas públicas.
Por isso, essa composição foi detalhada pela Diretoria de Relações Institucionais da CNT no documento “Especial CNT 2023 – Nova Esplanada dos Ministérios”, com uma análise estratégica para o setor de transportes. A publicação apresenta as mudanças realizadas e o quadro com a composição atual de todos os ministérios, com o detalhamento da estrutura das pastas de maior importância para o setor transportador, como os ministérios dos Transportes; dos Portos e Aeroportos; e das Cidades, que estão a cargo, respectivamente dos ministros Renan Filho, Márcio França, e Jader Filho.
Em janeiro, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou uma série de ações consideradas prioritárias para a pasta. Com previsão de investimentos na ordem de R$ 1,7 bilhão, o Plano de 100 Dias prevê a revitalização, retomada e intensificação de obras rodoviárias e ferroviárias. Um dos compromissos é realizar obras em 12 das principais rodovias do país, além da construção e a revitalização de 72 pontes e viadutos. A ideia é entregar 861 quilômetros de rodovias construídas, revitalizadas e sinalizadas até abril de 2023. As obras contempladas pelo plano estão em consonância com os pleitos da CNT que, em estudo realizado pela 25ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias diagnosticou que, dos 110.333 quilômetros de rodovias avaliados, 66% foram classificados como regulares, ruins ou péssimos.
Já o Ministério dos Portos e Aeroportos, como o próprio nome sugere, cobre os modais aéreo e aquaviário em todos os seus aspectos.
A recriação do Ministério das Cidades ocupa o papel da promoção da política de habitação e a infraestrutura de saneamento básico, acumulando ainda papel decisivo para o planejamento da mobilidade urbana, incluindo a questão do trânsito nas cidades e, sobretudo, o desenvolvimento do transporte coletivo de passageiros, incluindo o serviço de ônibus, trem e metrô.
O informe traz, ainda, informações sobre os ocupantes das entidades estatais de interesse para o desenvolvimento do setor de transportes, como a Petrobras, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Para conferir o material na íntegra, os interessados podem acessá-lo aqui.
Fonte: CNT, Portal G1 e Senado Notícias